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sábado, 13 de setembro de 2025

Nikolas Ferreira denuncia ameaça de ex-policial militar cearense nas redes sociais

Declaração gerou reação imediata de André Fernandes, que acionou as autoridades.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais para denunciar uma ameaça de um ex-policial militar do Ceará, identificado como Veríssimo Torres. Também nas redes sociais, o ex-agente de segurança pública escreveu: "Mataram o Nikolas Ferreira dos EUA, agora falta saber quando o daqui também vai...", sugerindo um possível atentado contra o parlamentar.

A declaração gerou reação imediata do também deputado federal André Fernandes (PL-CE), aliado de Nikolas. Segundo ele, as autoridades já foram acionadas. "Imediatamente entrei em contato com o Comandante-Geral da PMCE, Coronel Sampaio, que informou que o senhor Veríssimo Torres não está na ativa, por ser considerado incapaz. Ou seja, não exerce mais a função", declarou.

O parlamentar acrescentou que representou o caso diretamente ao secretário de Segurança Pública do Ceará, solicitando providências criminais contra o autor da ameaça. "O comandante se comprometeu a adotar todas as medidas necessárias. Acompanharei de perto o desenrolar de todo o processo. Para registro: esse sujeito não representa a Polícia Militar do Ceará, que é comprometida com os cidadãos e com a ordem pública", completou.

Confira as fotos:
Fonte: CN7

Escritor brasileiro celebra morte de Charlie Kirk: “Bom pras filhas”

Criticado pela barbárie postada, Eduardo Bueno apagou o vídeo se queixou de "censura".
O escritor e historiador Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, fez publicações polêmicas nas redes sociais ao comentar a morte do ativista conservador americano Charlie Kirk. Ele ironizou a comoção pela tragédia e sugeriu que as filhas do influenciador se beneficiariam em crescer sem o pai.

– É sempre terrível, né? Um ativista ser morto por suas ideias, exceto quando é o Charlie Kirk. Mataram o Charlie Kirk. Ai, coitado, tomou um tiro, não sei se na cara – escreveu o autor.



Em seguida, Peninha voltou a atacar a memória do conservador citando suas filhas.

– O Charlie Kirk. Tem duas filhas pequenas, que bom para as filhas dele, né? Que bom – completou ele que, diante das críticas recebidas, excluiu o vídeo e gravou um novo se queixando de “censura”.

Gaúcho, Eduardo Bueno é jornalista, escritor e tradutor. Ficou conhecido pela coleção Terra Brasilis, que vendeu mais de 1 milhão de exemplares, e por traduzir para o português o clássico On the Road, de Jack Kerouac.

Ele já atuou em veículos como O Estado de S. Paulo e TV Cultura e ainda mantém um canal no YouTube e foi premiado com o Jabuti e a Ordem do Mérito Cultural.

Assista:

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

PF prende Careca do INSS!

Antônio Carlos Camilo Antunes é apontado como um dos principais alvos do esquema fraudulento.
A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta sexta-feira (12), dois dos principais alvos de um esquema que, segundo investigações, descontou bilhões de reais indevidamente de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Foram detidos Antônio Carlos Camilo Antunes — conhecido como “Careca do INSS” — e o empresário Maurício Camisotti.

De acordo com a PF, Antunes atuava como lobista para fraudes em contratos de associações e entidades que prestam serviços a aposentados. Essas organizações, segundo a investigação, cadastravam beneficiários sem autorização, falsificavam assinaturas e descontavam mensalidades diretamente dos pagamentos feitos pelo INSS.

O prejuízo estimado entre 2019 e 2024 pode chegar a R$ 6,3 bilhões. O escândalo levou, em abril, à demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

Antunes foi levado para a Superintendência da PF no Distrito Federal. A apuração aponta que ele transferiu cerca de R$ 9,3 milhões, entre 2023 e 2024, a pessoas ligadas a servidores do INSS. Os agentes também cumprem mandados de busca na casa do lobista.

Já Camisotti, preso em São Paulo, é apontado como sócio oculto de uma entidade e também acusado de ter se beneficiado das fraudes. A PF também faz buscas na casa e no escritório do advogado Nelson Willians, na capital paulista. A banca chefiada por Willians é uma das maiores da América Latina.

Ao todo, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão em São Paulo e no Distrito Federal. As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Pleno News

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Justiça manda soltar suspeito de roubar arma de PM baleado no pescoço

A Justiça de São Paulo mandou soltar Gabriel Vieira dos Santos, suspeito de roubar a arma do cabo da Polícia Militar (PM) Johannes Santana, baleado no pescoço durante uma abordagem, em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, no último dia 7 de agosto.

A decisão foi assinada pela juíza Juliana Dias Almeida de Filippo, na última sexta-feira (5/9). A determinação da magistrada aconteceu junto com a negativa para a prisão preventiva de Gabriel, levando em conta o fato de o suspeito ser réu primário e ter bons antecedentes.

“Não se verifica, a princípio, qualquer comportamento do corréu Gabriel que justificasse a medida extrema da segregação cautelar”, explica a juíza. Ela ainda completa dizendo “que as medidas cautelares diversas da prisão se revelariam suficientes à hipótese”.

Mesmo solto, Gabriel deve cumprir duas medidas cautelares: comparecimento bimestral em juízo para justificar suas atividades e proibição de se ausentar da comarca por prazo superior ao de sete dias, sem autorização prévia do juízo.

Um eventual descumprimento das cautelares poderá resultar na decretação de prisão preventiva.


Prisão de Gabriel

- Gabriel Vieira dos Santos foi preso pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) dois dias após o crime.
- Com o detido, as autoridades também recuperaram a pistola usada pelo policial militar no momento em que foi baleado e uma lanterna.
- O suspeito foi encaminhado à sede do departamento.
Prisão preventiva para atirador foragido

No mesmo documento em que determinou a soltura de Gabriel, a juíza decretou a prisão preventiva de Kauan Alison Alves dos Santos.

Na decisão, a magistrada afirmou que existe prova de materialidade e indícios da autoria no disparo contra o pescoço do policial militar. Além disso, há a previsão do suspeito ser punido com uma pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos.


PM baleado no pescoço

No dia 7 de agosto, o cabo da Polícia Militar (PM) Johannes Santana foi baleado no pescoço durante uma abordagem policial na favela de Paraisópolis.

Em imagens da câmera corporal do agente, é possível ver toda a dinâmica de perseguição do suspeito até a chegada do socorro para atender socorrer o policial. Ele fica cerca de três minutos em contato com o Copom.

Santana repete várias vezes que foi baleado, que teve a arma roubada e que está sangrando. É possível ver que em em alguns momentos ele pergunta aos moradores que testemunharam a ocorrência se foi atingido por uma pedra ou um tiro.

As imagens também revelam a dinâmica da perseguição que resultou no PM baleado. O agente, em uma moto, segue o suspeito até conseguir alcançá-lo em uma travessa da favela.

Durante a abordagem, populares que presenciavam a cena se aproximam e questionam a ação do PM dizendo para ele abaixar a arma. “Ae rapaziada cola ai, vamos ajudar o moleque”, diz uma das testemunhas. Enquanto isso, o suspeito resiste à abordagem policial.

Em um determinado momento, uma testemunha tenta puxar o suspeito e evitar a imobilização policial. Posteriormente, começa uma luta corporal em que o suspeito fica próximo à cabeça do agente, levanta a arma e atira à queima-roupa no pescoço do PM. Pelas imagens corporais, nota-se que o cabo Santana não percebe que o suspeito está armado.

Após o disparo, o policial cai ofegante no chão, e os vizinhos começam a gritar. Imediatamente, ele aciona o Copom e pede apoio, avisando que foi baleado e que teve a arma roubada pelos suspeitos. “Roubaram minha arma. Estou baleado.”

Após alguns segundos, o cabo Santana se levanta e chega a perguntar aos moradores da região se havia levado uma pedrada ou um tiro: “Foi tiro, moço. Foi tiro”. Posteriormente, ele volta a pedir socorro no Copom, dizendo que está perdendo os sentidos.

Ao fim do vídeo, o policial relata estar vendo uma sirene policial na região, mas que passou reto e não foi lhe socorrer. Depois de poucos minutos, chegaram viaturas da Rotam e a equipe o socorreu.

O PM foi hospitalizado, permaneceu internado por um dia. Depois de passar por uma tomografia que confirmou a asuência de problemas mais sérios em razão do disparo no pescoço, ele recebeu alta médica.


Buscas pelo atirador

A PM ainda procura pelo atirador flagrado nas imagens da ação há dois dias em Paraisópolis.

Ele foi identificado como Kauan Alison Alves dos Santos, de 20 anos, e tem passagens criminais por roubos desde a adolescência — são dois atos infracionais, registrados em 2022, um no ano de 2023 e uma passagem quando já adulto, em 2024.

Fonte: Metrópoles

domingo, 7 de setembro de 2025

TRAG3DIA EM UBAJARA: IRMÃOS MORREM AFOGADOS NO AÇUDE JABURU

Um passeio em família terminou em tragédia neste domingo (7), no Açude de Jaburu, comunidade Jaburuna, em Ubajara. Dois irmãos se envolveram em um acidente com um caiaque; Wesley foi encontrado sem vida e Diego continua desaparecido.

De acordo com relatos, a embarcação virou enquanto era utilizada sem o uso de coletes salva-vidas — apesar da recomendação feita pelos responsáveis pelo local. A namorada de um dos jovens, que também estava na atividade, conseguiu escapar ao se abrigar em pedras próximas.

As buscas por Diego serão retomadas nesta segunda-feira (8) pelas equipes do Corpo de Bombeiros, que seguem mobilizadas na região.

A cada nova atualização sobre o caso, mais informações serão divulgadas.

Com informações: TV Ibiapaba

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

POLÊMICA: jogador David Luiz é acusado de ameaçar ex-companheira no Ceará

A assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante teve um relacionamento extraconjugal com o atleta quando ele atuou pelo Fortaleza. A assessoria do atleta informou que o atleta não se manifestará.

A assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante, natural de Senador Pompeu, registrou boletim de ocorrência contra o jogador de futebol David Luiz. Ela afirma ter recebido ameaças do atleta, com quem manteve um relacionamento extraconjugal no período em que ele atuou pelo Fortaleza Esporte Clube. O registro foi feito na última segunda-feira (25), na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza.

No dia seguinte, a defesa da assistente social solicitou medida protetiva, concedida pela Justiça do Ceará já na quarta-feira (27), devido à gravidade do caso. De acordo com o advogado Fabiano Távora, que representa Karollainy, as mensagens ameaçadoras teriam sido enviadas pelo Instagram.

Segundo a denúncia, o relacionamento entre os dois terminou após David Luiz propor à vítima a participação em uma relação sexual com uma amiga dela. Após a recusa, o jogador teria passado a ameaçá-la. Em uma das mensagens atribuídas ao atleta, ele teria escrito: “Você sabe que tenho dinheiro e poder, então, não banque a esperta. Seria triste seu filho ter que pagar as consequências dos seus atos.”

A assistente social declarou que, ao ler os recados, temeu pela própria vida e chegou a comparar a situação ao caso de Eliza Samudio, morta em 2010 após ser sequestrada por ordem do goleiro Bruno Fernandes.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou a denúncia e informou que a Polícia Civil investiga o caso. O Tribunal de Justiça do Ceará destacou que não pode fornecer mais informações, pois o processo corre em segredo de Justiça.

Em nota, a assessoria de David Luiz afirmou que o jogador não comentará publicamente o caso, por estar sob sigilo, mas garantiu que “todas as medidas legais cabíveis estão sendo tomadas” e que o atleta “confia que os fatos serão apurados e esclarecidos pelas autoridades competentes”.

Com informações do G1

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Quem é o empresário citado em caso de fraude com combustível

Mohamad Hussein Mourad já tinha sido alvo de operações em 2023.
O empresário Mohamad Hussein Mourad, conhecido como Primo ou João, foi apontado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) como epicentro das operações no esquema bilionário de fraudes e lavagem de dinheiro do ramo de combustíveis. Ele atuaria em toda a cadeia produtiva do setor e foi um dos alvos da Operação Carbono Oculto, deflagrada nesta quinta-feira (28).

Mohamad se apresenta como dono da G8 Log, uma empresa de transportes. O investigação, no entanto, aponta que trata-se de uma empresa de fachada usada para ocultar e blindar a frota de veículos e para a lavagem de capitais.

A G8 Log não tem frota própria e seus caminhões estão registrados pela Blue Star Locação de Equipamentos, que também é dona de veículos que circulam com a logomarca da Usina Grupo Itajobi, uma usina de etanol do mesmo grupo.


A rede de Mohamed é extensa e inclui familiares, além de sócios e profissionais cooptados, de acordo com as investigações.

Outro destaque no caso se deve ao fato de que essa não foi a primeira vez que Mohamad foi alvo de operações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP. Em 2023, a chamada Operação Cassiopeia teve como alvo a Copape e a Aster, que já tinham sido investigadas na Operação Arina.

A Copape é considerada uma das maiores empresas de postos de combustível bandeira branca do Brasil. Há oito meses, Mohamad se identificou como consultor da Copape e chegou a postar um vídeo no LinkedIn defendendo a empresa.


OPERAÇÃO
A Avenida Faria Lima, principal centro financeiro do país, amanheceu nesta quinta-feira com equipes da Polícia Federal (PF), Polícia Militar (PM), Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) além de agentes e fiscais das Receitas Estadual e Federal por causa da Operação Carbono Oculto, a maior feita até o momento para combater a infiltração do crime organizado na economia formal do país.

Ao todo 1.400 agentes cumpriram 200 mandados de busca e apreensão contra 350 alvos em dez estados contra envolvidos no domínio de toda a cadeia produtiva da área de combustíveis, parte da qual foi capturada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Só a Faria Lima concentra 42 dos alvos – empresas, corretoras e fundos de investimentos – em cinco endereços, incluindo alguns edifícios icônicos da região.

De acordo com as autoridades, a principal instituição de pagamentos investigada, a BK Bank, registrou R$ 17,7 bilhões em movimentações financeiras suspeitas. A Receita Federal estima que o esquema criminoso tenha sonegado R$ 1,4 bilhão em tributos federais. O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado de São Paulo (CIRA-SP) pediu à Justiça o bloqueio de bens para recuperar os tributos estaduais sonegados, que somam R$ 7.672.938.883,21.

As investigações apontam para uma dezena de práticas criminosas, desde crimes contra a ordem econômica, passando por adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro – inclusive do tráfico de drogas -, além de fraude fiscal e estelionato.

Os acusados teriam obtido parte do domínio da cadeia produtiva do etanol, da gasolina e do diesel por meio da associação de dois grupos econômicos e por suas ligações com operadores suspeitos de lavar dinheiro para o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Além da lavagem de dinheiro do PCC, os promotores do Gaeco afirmam que a organização investigada manteria um esquema gigantesco de ocultação de posições societárias, de rendas e de patrimônio.

A Justiça decretou a indisponibilidade de quatro usinas de álcool no estado, cinco administradoras de fundos de investimentos, cinco redes de postos de gasolina com mais de 300 endereços para venda de combustíveis no país.

Ao todo são investigadas 17 distribuidoras de combustível, quatro transportadoras de cargas, dois terminais de portos, duas instituições de pagamentos, seis refinadoras e formuladoras de combustível, além dos bens de 21 pessoas físicas e até uma rede de padarias.

Outro ponto importante da ação do grupo estaria na importação irregular de metanol por meio do Porto de Paranaguá (PR). O produto não seria entregue aos destinatários finais das notas fiscais. Em vez disso, era desviado e transportado clandestinamente por uma frota de caminhões própria da organização a fim de ser entregue em postos e distribuidoras para adulterar a gasolina, gerando “lucros bilionários à organização”.


FARIA LIMA E USINAS SUCROALCOOLEIRAS
Após dominar parte do setor – segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) o setor representa 10% do PIB nacional, gera 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos, fatura anualmente R$ 420 bilhões e recolhe cerca de R$ 130 bilhões em impostos – os bandidos procuravam blindar seu patrimônio contra investigações e aumentar seus lucros no mercado financeiro. É aí que a Faria Lima entrou no roteiro da operação.

Só na região da avenida que corta o coração da região que concentra a nata do mercado financeiro brasileiro, federais, promotores e fiscais estão vasculhando os escritórios onde funcionam 14 fundos imobiliários e 15 fundos de investimentos administrados por cinco empresas. Além dos alvos na avenida, a força-tarefa da operação foi atrás de outros 22 na região. Ao todo, 21 endereços estão sendo varridos na capital, além de 32 em outras 18 cidades do interior.

São cinco os núcleos da organização criminosa que estão sendo investigados. O principal é formado pelos empresários Roberto Augusto Leme da Silva, o Beto Loco, e Mohamad Hussein Mourad, do antigo grupo Aster/Copape. Eles teriam se associado ao Grupo Refit (ex-Manguinhos), do empresário Ricardo Magro, que foi advogado do ex-deputado federal Eduardo Cunha.

Os acusados, segundo as investigações da PF e o Gaeco, expandiram suas atividades empresariais sobre toda a cadeia de produção e venda de combustíveis do país financiados pelo dinheiro ilícito, que lhes permitiu aumentar de forma exponencial seu poder econômico e político, financiando lobistas poderosos em Brasília. O Estadão não conseguiu ainda contato com a defesa dos investigados.

No papel, Beto Louco e Mourad são donos de poucas empresas. Uma delas é a TTI Bless Trading Comércio de Derivados de Petróleo. Outra é a G8Log Transportes, com sede em Guarulhos, que gerencia uma frota de caminhões registrada em nome de outra empresa que transporta combustível para usinas de álcool do interior. Foi por meio delas que os promotores chegaram, à nova fase do grupo: a compra de usinas sucroalcooleiras no interior de São Paulo.


LIGAÇÕES COM MANGUINHOS
Depois de serem alvos da Operação Cassiopeia, em 2024, Mourad e Beto Loco teriam se movimentado para blindar o patrimônio bilionário da dupla. Na época, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) cassou as licenças das duas principais empresas do grupo: a distribuidora Aster e a formuladora Copape. Mesmo assim, de acordo com os promotores, os acusados continuaram a atuar em toda cadeia produtiva do setor.

Exemplo disso seria o fato de suas distribuidoras de combustíveis fornecerem óleo para o maquinário agrícola de usinas sucroalcooleiras ao mesmo tempo em que estas distribuem etanol para a rede de postos do grupo, bem como a gasolina produzida por meio das formuladoras de combustível dos acusados, antes ligadas à Copape e atualmente absorvidas pelo Grupo Manguinhos.

Ainda segundo os investigadores, a carioca Rodopetro teria assumido as posições que antes eram ocupadas pela Aster, a distribuidora de Mourad e de Beto Loco, criando “camadas de ocultação” do patrimônio. Essa absorção pelo Grupo Manguinhos teria acontecido no segundo semestre de 2024. De acordo com os investigadores, no mesmo período, Mourad criou a Arka Distribuidora de Combustíveis e a TLOG Terminais Ltda em Duque de Caxias, no Rio, para operar em conjunto com Manguinhos.

Seis outras distribuidoras de combustível seriam usadas para conectar os dois grupos. Elas seriam vinculadas a Mourad indicando, segundo os investigadores, uma atuação concertada de empresas com sedes em Jardinópolis, Iguatemi e Guarulhos, em São Paulo, e em Senador Canedo, em Goiás. Em Jardinópolis, por exemplo, os agentes dizem que Mourad se associou a outro empresário para adquirir a Rede Sol Fuel, cuja sede fica perto da Usina Carolo, em Pontal (SP), assim como das outras usinas da região de Catanduva (SP) compradas pelo grupo.

As instalações da Rede Sol Fuel são compartilhadas, segundo os promotores, com a real substituta da Aster: a Duvale Distribuidora de Petróleo e Álcool. De acordo com os investigadores, a integração da Duvale ao grupo de Mourad revelaria uma relação perigosa. Isso porque a empresa teria emitido procuração para o empresário Daniel Dias Lopes, condenado a nove anos de prisão por tráfico internacional de drogas, Lopes seria ainda vinculado à distribuidora Arka. Eles ainda manteriam contatos com os grupos Boxter e com acusados investigados durante a Operação Rei do Crime, da PF, sobre a lavagem de dinheiro de Marcola.

Segundo os promotores e os federais, as distribuidoras de combustível ligadas ao grupo de Mourad têm as mesmas características: capital social idêntico e constituído em períodos próximos. A análise financeira e fiscal de seus sócios e diretores mostraria incongruências que seriam aptas a qualificá-las como “interpostas pessoas”, quando não ligadas “ao crime organizado”. Por fim, elas formariam um cartel em razão das relações com as usinas do grupo, tanto no fornecimento de diesel, quanto na distribuição do etanol.

*As informações são do Metrópoles e da Agência Estadão

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Professora é presa por deixar menino com autismo amarrado em banheiro de escola

Um menino de quatro anos diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 3 foi encontrado amarrado dentro do banheiro de uma escola particular em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). A professora responsável foi presa em flagrante por maus-tratos.

O caso aconteceu na última segunda-feira (7). Na data, agentes da Guarda Municipal foram à instituição após uma denúncia anônima. Ao chegarem no local, encontraram o menino imóvel, chorando sozinho no banheiro. Segundo os agentes, ele estava amarrado com cordas, barbantes e até uma cinta.

No momento da prisão, a professora admitiu que amarrou a criança devido à sua “agitação”. Ela foi levada à delegacia da Polícia Civil do Paraná, que irá acompanhar o caso. A diretora da escola, que, por áudios, mostrou ter ciência dos maus-tratos sofridos pelo menino, também foi ouvida pelos agentes.

Depois de resgatado, a criança passou por avaliação médica em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região e, posteriormente, encaminhado para exame de corpo de delito. A advogada que representa a família do menino disse que vai pedir o encerramento das atividades da escola.

Com informações de SBT News

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Polícia Civil prende suspeito de ataque hacker que desviou até R$ 1 bilhão do sistema Pix

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta sexta-feira (4) um dos suspeitos de envolvimento no ataque hacker à empresa C&M Software, responsável pela interligação de instituições financeiras ao sistema do Banco Central — incluindo o Pix. O crime, que resultou no desvio de ao menos R$ 800 milhões, é tratado como a maior invasão já registrada em um sistema eletrônico no país.

A prisão, realizada na tarde de quinta-feira (3), faz parte da investigação sobre um esquema de furto qualificado por meio eletrônico. O foco das fraudes foi a BMP Instituição de Pagamento S/A, que reportou um prejuízo de R$ 541 milhões. A investigação apurou que um funcionário da C&M facilitou o acesso indevido ao sistema, permitindo que terceiros realizassem transferências eletrônicas em massa.

Durante o cumprimento de mandado de prisão temporária, o operador de TI confessou ter sido aliciado e admitiu participação no esquema, inclusive ajudando a inserir os dados no sistema e a processar as transferências via Pix diretamente junto ao Banco Central.

A Justiça autorizou o bloqueio de R$ 270 milhões de uma conta usada para receber parte dos valores desviados. Segundo a C&M Software, o ataque foi resultado de uma “ação criminosa externa”, executada por meio da violação de credenciais de integração de um cliente. A empresa nega que seus sistemas tenham sido invadidos diretamente.

O ataque afetou ao menos seis instituições financeiras, incluindo a BMP, a Credsystem e o Banco Paulista. Os serviços da C&M chegaram a ser suspensos, mas o Banco Central já autorizou a retomada parcial das operações.

O caso segue sob investigação conjunta da Polícia Civil, Polícia Federal e Banco Central.

(Hora Brasília)

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Repórter da Record sofre tentativa de roubo durante gravação; VEJA VÍDEO

A repórter Marina Caixeta foi vítima de uma tentativa de furto durante a gravação de uma matéria em São Paulo, na quarta-feira (18/6). A jornalista fazia uma entrevista quando um falso entregador de aplicativo, de bicicleta, tentou levar seu telefone celular e ainda deu um tapa em seu ombro.

ASSISTA:

domingo, 15 de junho de 2025

RAIO APREENDE DROGAS NO BAIRRO TAMARINDO, EM SOBRAL

Durante patrulhamento de rotina, a Equipe RAIO 05, da 1ªCIA do 4ºBPRAIO, realizava diligências pela Travessa Reginlândia Loiola Aragão, no bairro Tamarindo – Centro, quando avistou um indivíduo em atitude suspeita.

Ao perceber a presença da composição, o suspeito demonstrou nervosismo, sendo de imediato abordado. Durante a busca pessoal, foi localizada uma sacola presa à sua cintura contendo:

Drogas apreendidas:

• 1g de crack (5 pedras)
• 93g de maconha (92 “balinhas”)

Diante do flagrante, foi dada voz de prisão ao indivíduo, de 30 anos, natural de Acaraú/CE.

O suspeito foi conduzido à Delegacia Municipal de Polícia Civil de Sobral, onde foi autuado com base no Art. 33 da Lei de Drogas. O procedimento foi lavrado na Delegacia Municipal de Polícia Civil de Sobral.

A ocorrência se deu na noite da última quarta-feira, 11, por volta das 22h, no bairro Tamarindo, em Sobral.

Fonte: PMCE

sábado, 14 de junho de 2025

CENAS FORTES: tragédia: criança de 2 anos pega a arma do pai e mata a mãe com tiro acidental; veja vídeo

Uma tragédia abalou a pequena cidade de Rio Verde, no interior de Mato Grosso do Sul, na noite desta sexta-feira (13). Uma criança de apenas 2 anos pegou a arma do pai, uma pistola 9 milímetros, e, ao manuseá-la, acabou disparando acidentalmente contra a própria mãe, de 27 anos, que não resistiu aos ferimentos.

O caso chocante foi registrado por câmeras de segurança da residência onde a família vivia. As imagens mostram o casal sentado na varanda de casa, com o filho ao lado. Em um momento de descuido, a criança alcança a arma deixada sobre uma mesa e começa a manipulá-la na frente dos pais. Em questão de segundos, os disparos são feitos em direção à mãe. 

A mulher foi atingida no braço e no tórax. Nas imagens, é possível vê-la se levantando em choque, enquanto a criança corre até ela e a abraça. A vítima ainda tenta correr, mas cai alguns metros depois, com o filho ao lado. O marido, desesperado, recolhe a arma e tenta prestar socorro. 

Ela chegou a ser levada com vida a uma unidade hospitalar da região, mas não resistiu aos ferimentos. A arma foi apreendida e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil. 

De acordo com a delegada Danielle Felismino, responsável pelo inquérito, o pai — que é produtor rural e tinha registro da arma — vai responder em liberdade pelos crimes de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e omissão de cautela, conforme previsto no Estatuto do Desarmamento. 

A polícia também avalia o destino da criança, que deverá ser acompanhada pelo setor psicossocial do Conselho Tutelar. 

O episódio reacende o debate sobre o armazenamento seguro de armas de fogo dentro de residências com crianças. Organizações que atuam na prevenção de acidentes domésticos e violência armada têm reforçado a necessidade de políticas mais rígidas e campanhas de conscientização sobre os riscos do acesso facilitado a armamentos.

Fonte: CM7

RAIO da PMCE apreende três armas de fogo artesanais em Crateús

A Polícia Militar do Ceará (PMCE), por meio de uma equipe do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio), apreendeu três armas de fogo artesanais na tarde dessa quarta-feira (11).

Por volta de 16h30, os militares foram verificar uma denúncia anônima sobre uma casa abandonada que estaria sendo utilizada para a comercialização de drogas e como esconderijo de armamentos. Ao chegarem ao local indicado, na Travessa João Ribeiro Lima, bairro Fátima I, os policiais constataram que não havia ninguém no imóvel. Durante as buscas, foram localizadas três armas de fogo artesanais e seis munições, espalhadas por diversos cômodos. Uma estava dentro de um fogão, outra dentro de um micro-ondas e a terceira sobre uma meia parede. Não foram encontrados outros materiais ilícitos, nem foi possível identificar os responsáveis pelo armamento apreendido.

O material foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil em Crateús, onde foram instaurados os procedimentos legais cabíveis.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia ou ainda via “e-denúncia”, o site do serviço 181, por meio do endereço eletrônico: https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br/.

Assessoria de Comunicação da PMCE

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Quem é a advogada presa em Sobral com bilhetes que teriam sido escritos por detentos

A advogada foi condenada à prisão, no último dia 5 de junho, por integrar organização criminosa. Outro advogado, alvo da Operação Além do Ofício, está foragido.

Dois advogados foram alvos da Operação Além do Ofício, deflagrada pela Polícia Civil do Ceará (PCCE), na última terça-feira (10), para desarticular um esquema de comunicação ilícita da facção carioca Comando Vermelho (CV) em presídios cearenses. Uma profissional do Direito foi presa por força de mandado de prisão preventiva, enquanto um colega de profissão não foi localizado e passou a ser considerado como foragido da justiça.

A Polícia Civil não divulgou a identificação dos investigados. A reportagem apurou que a advogada presa na Operação Além do Ofício é Monika Fernandes Portela, que já tinha sido detida em flagrante, em dezembro de 2023, por integrar organização criminosa - motivo pelo qual foi condenada à prisão, no último dia 5 de junho.

Monika Portela foi capturada na sua residência, no bairro Campo dos Velhos, em Sobral, na Região Norte do Estado. Durante as buscas, os policiais civis encontraram bilhetes com mensagens que teriam sido escritas por membros do Comando Vermelho presos. O material foi apreendido e será analisado pela Polícia Civil.

mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, em Fortaleza e Sobral. Dentre os presos, seis estavam em liberdade e dois já se encontravam detidos no Sistema Penitenciário cearense (em presídios de Sobral e Itaitinga). Três suspeitos estão foragidos.

A defesa de Monika Portela, realizada pelo advogado Charles Antônio, ponderou que o processo da Operação Além do Ofício "está em sigilo total, então não sabemos do conteúdo e dos fundamentos da prisão. Pedi habilitação, estou aguardando deferimento". "Sobre a condenação, não é definitiva", enfatizou.

Apesar da condenação judicial e das prisões, a advogada Monika Fernandes Portela está em situação regular no Cadastro Nacional dos Advogados (CNA) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), conforme consulta ao site realizada na tarde da última quarta (11).

A OAB Secção Ceará (OAB-CE) foi questionada sobre a nova prisão da advogada e o fato de outro advogado estar foragido, por envolvimento com uma facção criminosa e disse, por nota, que, "através da Subsecção de Sobral e do Centro de Apoio e Defesa à Advocacia, acompanhou a operação 'Além do Ofício', deflagrada na manhã desta quarta-feira (11/06), que prendeu uma advogada suspeita de repassar bilhetes a presidiários e para criminosos em liberdade".

"A Ordem esteve presente no momento da busca e apreensão, da prisão, da audiência de custódia e acompanha todos os fatos, prezando sempre pela garantia da legalidade da prisão e também para que a acusada tenha assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório. E, caso haja comprovação de envolvimento da advogada, informamos que a OAB-CE irá realizar abertura de procedimentos internos disciplinares no Tribunal de Ética e Disciplina (TED)", completou a OAB.


Como funcionava o esquema criminoso

A Opração Além do Ofício foi coordenada pelo Departamento de Repressão às Organizações Criminosas (DRCO), com apoio do Departamento de Policia Judiciária do Interior Norte (DPJI-Norte) e da Delegacia de Combate as Organizações Criminosas Organizadas do Interior Norte (Draco Norte). Cerca de 70 policiais civis participaram do cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão contra o grupo criminoso, em Fortaleza e Sobral.

O titular da Draco Norte, delegado Lucídio Gomes, informou ao Diário do Nordeste que a Operação é um desdobramento de uma ação realizada em 2024, quando a Polícia Civil identificou participantes de um esquema criminoso de tráfico de drogas ativo em Sobral.

Dois advogados agiam na condição de mensageiro. Eles traziam bilhetes de criminosos presos e entregavam para pessoas que davam continuação ao tráfico de drogas. Eram informações e ordens relacionadas à contabilidade, aos pontos de venda de drogas e às cobranças de dívidas".Lucídio Gomes
Delegado da Polícia Civil.

Um homem que atuava como uma espécie de "químico" (sem formação) da facção criminosa também foi preso. Ele misturava drogas com outras substâncias, inclusive creatina, para aumentar a quantidade de entorpecente que seria vendido, segundo o titular da Draco Norte.

Outro alvo da Operação foi um líder da facção criminosa Comando Vermelho em Sobral, que já está detido em um presídio em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A Polícia levantou informações que o detento conseguia se comunicar com comparsas, no Município da Região Norte, através de bilhetes enviados pelos advogados.


Advogada foi condenada à prisão

A advogada Monika Fernandes Portela foi condenada a 4 anos e 8 meses de reclusão, pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas, no último dia 5 de junho, conforme documentos obtidos pelo Diário do Nordeste. Porém, o colegiado de juízes que atua na Vara concedeu à ré o direito de aguardar o trânsito em julgado do processo. A condenação cabe recurso.

Monika Portela foi presa em flagrante, no dia 19 de dezembro de 2023, durante uma operação da Polícia Civil contra a atuação da facção Comando Vermelho em Sobral. Na ocasião, a advogada teria escondido o aparelho celular da sua cliente, uma mulher identificada como Ana Karini de Souza Gomes, que seria uma das lideranças da organização criminosa.

"Destaco que a prova colhida nos autos revela que a denunciada Monika Fernandes Portela tentou obstruir as investigações acerca da atuação do Comando Vermelho no município de Sobral, ao tentar esconder o aparelho celular do alvo da operação Ana Karini, que é suposta liderança do referido grupo criminoso, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão", considerou a Vara de Delitos de Organizações Criminosas, na decisão.

(Diário do Nordeste)

terça-feira, 10 de junho de 2025

Suspeito de assassinato no bairro Vila Recanto é preso pela Força Tática de Sobral

A equipe da Força Tática de Sobral prendeu o principal suspeito de assassinar um homem conhecido como Cocadinha, no bairro Vila Recanto. O acusado foi identificado como Francisco Werton Silva dos Santos, de aproximadamente 36 anos.

Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, o homem foi localizado escondido em uma área de matagal que fica da região do Recanto até a localidade de Patriarca. Ele ainda vestia a mesma roupa usada no dia do crime, o que facilitou sua identificação.

O crime aconteceu após o suspeito se envolver em uma discussão violenta com sua enteada, que teria sido espancada por ele. Ao tentar intervir em defesa da jovem, Cocadinha foi atingido por vários disparos de arma de fogo e veio a óbito no local.

Após receber denúncias e realizar diligências na área, os policiais conseguiram localizar e prender o suspeito, que foi encaminhado à Delegacia Municipal para os procedimentos cabíveis.

Com informações de Fnews

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Justiça Federal de Araçatuba absolve homem preso em avião com mais 400 quilos de pasta base de cocaína

Acatou tese da defesa, de que não havia fundada suspeita para fazer a abordagem da aeronave no aeroporto de Penápolis.
A Justiça Federal de Araçatuba (SP) absolveu o piloto e o passageiro do avião carregado com 400 tabletes de pasta base de cocaína, abordado pelo helicóptero Águia da Polícia Militar, em dezembro de 2024, no aeroporto de Penápolis. Esses policiais prestavam apoio, atendendo pedido da Polícia Militar Rodoviária e da Polícia Federal de Araçatuba.

Na decisão, o juiz da 2ª Vara Federal de Araçatuba, Luciano Silva, considerou a “inexistência de fundada suspeita provada para a busca veicular realizada” . A sentença foi proferida nesta quarta-feira (4) e revoga a prisão preventiva do réu, determinando a liberdade imediata dele. Os réus tiveram as defesas feitas pelos advogados Alison Conceição da Silva e Maycon Zuliani Mazziero.

Conforme divulgado na ocasião, o flagrante aconteceu em 16 de dezembro do ano passado, depois que o avião foi visto próximo ao aeroporto de Penápolis. Foi relatado ainda que ao pousar, o piloto percebeu a aproximação do helicóptero Águia e esboçou uma tentativa de fuga, mas houve a abordagem.

A equipe do helicóptero deteve o piloto e o acompanhante até a chegada das equipes do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário) e da Polícia Federal, que encontraram 400 tijolos de pasta base de cocaína, totalizando 435,86 quilos do entorpecente.

Segundo a polícia, o piloto alegou que receberia R$ 100 mil pelo transporte da droga e que pousaria em Penápolis apenas para abastecer o avião. Porém, uma pessoa não identificada teria abandonado uma picape no local, ao perceber a prisão dos investigados. A suspeita era de que o veículo seria utilizado no transporte do entorpecente.


Preventiva

Tanto o piloto como o passageiro da aeronave tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia. No caso do piloto, foi levado em consideração que ele era investigado em outro inquérito por tráfico de drogas que tramitava na Delegacia da Polícia Federal de Corumbá (PF), de 2020.

Além disso, possui condenação pela 4ª Vara Federal Criminal, da Seção Judiciária do Amazonas, a pena de 10 anos, 9 meses e 9 dias de prisão, por tráfico de drogas. A sentença seria referente a flagrante semelhante, ocorrido em abril de 2018, quando ele teria sido flagrado transportando quase meia tonelada de cocaína em um avião bimotor abordado no aeroporto municipal de Carauari (AM).


Absolvição

Na decisão, o juiz cita haver dúvidas sobre a existência de fundadas suspeitas prévias para a busca veicular. “Não há certeza da natureza da notícia-crime ou de sua data, ou da forma como o monitoramento estava sendo realizado, nem da preexistência da descoberta dos planos de voo em relação a busca, ou, ainda, da integridade de tais planos” , consta na decisão.

Para o magistrado, apesar de a narrativa poder ser completamente verdadeira, existe apenas um relatório policial, “que pode (ou não) estar criando uma narrativa justificadora a posteriori com elementos inexistentes ou descobertos após a busca e excluindo (ou não) outros fatos relevantes do desenrolar do processo investigativo levado a cabo pela Polícia Federal” .

O juiz citou ainda que em caso de condenação, ele estaria se baseando em um ato de fé e sem qualquer possibilidade de defesa efetiva, diante da realidade das colocações trazidas no relatório. “E se assim o faz, convolando um relatório policial em prova plena, acaba por ferir de morte o princípio do contraditório e tornar sua própria função irrelevante” , cita.


Não comprovou

O magistrado justificou ainda que a acusação desmereceu a necessidade de comprovar as fundadas suspeitas da busca veicular. “Ao confiar na condenação em razão do flagrante, promoveu apenas provas de relevância mínima, trazendo para depoimento testemunhas que apenas presenciaram a apreensão da droga, mas que nada sabiam sobre a origem e o percurso criminoso, ou ainda sobre as diligências prévias realizadas” , reforça.

Na decisão, ele cita que a alegação de tráfico interestadual é uma mera conjectura, pois a única “prova” seria o depoimento dos policiais, que relataram que, em depoimentos informais, os próprios réus informaram que teriam pego a droga em Porto Murtinho (MS). E cita que a verdadeira origem da droga era Aquidauana (MS).

“Ainda que se possa admitir a parcialidade do acusador — fundamento um tanto quanto duvidoso — fato é que a jurisprudência já não aceita que a acusação tome o caminho do menor esforço, deixando de fazer a melhor prova possível de circunstâncias necessárias para a condenação. Adota-se, no Brasil, a teoria da perda de uma chance probatória” , cita.

Via portal Hoje Mais

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